09/11/2014

O germinar da infância

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Leveza e simplicidade caracterizam a peça “O Broto” no terceiro dia do Fenata

          O terceiro dia da mostra competitiva do 42º Fenata foi muito bem representado pela companhia paulista Di Atus, nesta sexta-feira, dia 07. Com o espetáculo “O Broto”, o grupo levantou e arrancou da plateia uma longa e acalorada salva de palmas.

Ao contar a história de um menino chamado José, e as dificuldades enfrentadas ao longo de sua vida, com o auxílio de objetos simplórios como lanternas e luminárias antigas, a peça tem uma simplicidade que encanta. Os seis atores se revezam no palco para representar as diferentes fases de sua vida, mas isso não interferiu no entendimento da peça, que teve as passagens bem delimitadas no tempo e no espaço durante a apresentação.

           Foto: Kimberlly Safraide/Lente Quente

           A história de um menino pobre, com uma infância difícil, sem muitos amigos e nem apoio da família causou comoção na plateia, que torcia pela superação dos traumas de José. Em cenas fortes, como nas quais em que o pequeno José apanhava de seu pai, era perceptível a comoção do público e até uma sensação de desconforto, pois o enredo procurava tirar o espectador da sua zona de conforto e faze-lo refletir.

A trilha sonora contribuiu para o sucesso do espetáculo, que foi intercalado por canções entoadas pelos próprios atores, e acompanhada por um músico ao lado do palco. As músicas fizeram não menos do que representar tudo o que não pode ser dito apenas com palavras, trazendo ainda mais charme e delicadeza à interpretação.

A essência do ser humano, e especialmente da criança em si, foi muito bem traduzida e representada através da leveza e cumplicidade dos atores, da poesia expressa a cada cena durante os 80 minutos da peça e da musicalidade com a qual os integrantes atuavam.

Marina Scheifer

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09/11/2014

Uma bela adaptação do clássico

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A peça “Dom Casmurro, o palhaço obscuro” conta com simplicidade e bom humor o mais famoso trabalho de Machado de Assis

            Já famosa na cidade, a peça “Dom Casmurro, o palhaço obscuro” fez parte da Mostra Paralela do 42º Fenata como atração infantil. Foi apresentada no Centro de Estudos Cênicos Integrados (CECI) Ponta Grossa, na sexta-feira, dia 7, em um palco improvisado. O público se resumiu a crianças que estudam no local, professores e alguns seguidores das apresentações do Festival.

A peça é um resumo bem humorado da famosa obra do escritor Machado de Assis. Pra quem já leu o livro, acompanhar a transição da história é fácil. Já para os que desconhecem a história, certamente é atrapalhado pela correria da peça. Com três atores em cena, fazendo diversos papéis simultaneamente, o cenário contou com um muro interativo que serviu também como camarim para os personagens.

           Foto: Nilson de Paula

           A iluminação não contou com novidades, já que a peça foi encenada em uma sala aberta e clara. Um dos destaques certamente é a trilha sonora de Dom Casmurro, que se encaixa perfeitamente com o que está acontecendo na peça, dando um clima especial para cada cena com músicas instrumentais.

O palco pequeno não atrapalhou a movimentação dos atores, que se esforçaram o tempo todo para interagir com as crianças do local. Considerando a idade do público mirim, o entendimento da história em si não era o foco e sim o entretenimento puro, a diversão, a busca pela risada de cada criança ali presente. E, sem dúvidas, esse objetivo foi alcançado.

Kamila Vintureli

07/11/2014

Ovacionados pelo público pontagrossense

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Silvero e Gisele comovem com peça sobre pessoas transexuais no FENATA

            Silvero Pereira e Gisele apresentam de forma completa a luta, a felicidade e a tristeza dos travestis e transformistas na peça teatral BR Trans no 42º Festival Nacional de Teatro (Fenata). Com os sentimentos misturados, às vezes apresentados ao público de forma tragicômica, e com uma história tão humana que comoveu até o mais forte dentre a plateia. Essa ovacionou de pé por um minuto inteiro, palmas que batiam e sobressaíam pelo teatro inteiro. O Ópera recebeu na noite de quinta-feira (28) uma peça incrível.

            Silvero e Gisele são a mesma pessoa, um acaba quando o outro começa ou talvez nem isso, como sugere o ator no começo de seu monólogo. Durante a explicação de sua vida, um vídeo com fotos de sua transformação passa na cortina preta do salão ao som de Born to Die de Lana Del Rey num completo escuro. Gisele tira a roupa, e fica somente com a parte de baixo. Então, quando Gisele põe as roupas de Silvero começa a dor, o sofrimento e a angústia que passou diante de uma sociedade preconceituosa.

            Silvero afirma que os travestis sofrem todo tipo de violência, mas a física para ele é a pior. Outro vídeo passa ao fundo (dessa vez com fotos de pessoas assassinadas) e Silvero conta dos assassinatos que ocorrem contra pessoas trans e ninguém percebe, como se fossem invisíveis. Silvero desenha o contorno do corpo humano no chão, como se para retratar os diversos casos que ficou sabendo e ninguém fez nada sobre. Ainda assim, ele confessa “Por mais que eu lave, esse maldito sangue não sai. Sangue que não é meu, culpa que não é minha” e para isso, ele explica que a dor prova que somos todos iguais.

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Foto: Marina Semensati/ Lente Quente

            Talvez a cena mais importante, tocante e com certeza a mais cheia de dor, dúvida e descoberta de si próprio foi quando em pé, em cima de um baú e ao som de Shake it Out de Florence + the Machine traduziu a letra, que mais parecia autobiográfica, esta performance arrepiou e emocionou o público.

            As músicas autorais, internacionais e adaptações de músicas nacionais somadas ao enredo original com histórias comoventes fazem desta peça uma das principais do Fenata, quiçá a âmbito nacional.

Carine Cruz

07/11/2014

Música, expressão, encantamento e muito Paraná

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Peça “Porque o mar tanto chora” traz, de maneira infantil, traços dramáticos, musicalidade e história regional para o palco do 42º Fenata

O espetáculo apresentado pelo Paré Grupo de Teatro, da cidade de Ponta Grossa, encantou e arrancou risadas das crianças das escolas públicas do município. A peça tinha interatividade dos atores com o público, cenário e figurinos bem elaborados e harmonia entre as personagens. Misturou um boneco a atores humanos, sonoplastia ao vivo, história e geografia do Paraná de uma forma original.

Os ambientes da peça eram os reinos de Foz do Iguaçu, Tibagi e Ilha do Mel. A apresentação contava a história da Princesa Maria, de Foz do Iguaçu. Maria era feliz com sua amiga Lalá, uma serpente que vivia nas cataratas. Lalá era representada por um boneco de pano, que surgia dos tecidos azuis usados para representar as águas. A serpente tinha gestos abruptos, e sempre assustava Maria. A cada susto, gargalhadas do público infantil.

Maria não queria se casar com o Rei de Tibagi, pois o achava feio e velho. E de fato, este personagem era o mais caricato e hilário. Era também o que mais interagia com a plateia, chegando a pedir a mão das crianças para provar seu anel. Em uma referência ao conto de Cinderela, a dona da mão em que o anel servisse teria de se casar com o monarca de Tibagi. E a joia serviu perfeitamente a Maria, forçada por sua mãe, a Rainha de Foz, a provar o anel. A Rainha estava interessada no casamento da filha graças às riquezas do rei tibagiense. Mas essas não eram riquezas financeiras: pedagogicamente, os bens de valor eram a diversidade em fauna e flora.

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Foto: Gabriela Gambassi

Os personagens cantavam e dançavam. Infelizmente, o canto em alguns momentos era desafinado. Mas nada que tirasse o encanto do olhar das crianças que acompanhavam atenciosamente o desenrolar da história. A sonoplastia da peça era feita ao vivo por um tecladista, que também tocava escaleta, um instrumento de sopro com teclas. Suas participações musicais foram fundamentais e davam cadência aos diferentes climas das cenas. Mas o que lhe sobrava em talento musical, lhe faltava em oratória quando fazia a mudança de uma cena para outra, tal como um narrador. Falava baixo, e com pouca entonação.

A peça “Porque o mar tanto chora” certamente ensinou às crianças das escolas municipais de Ponta Grossa lições sobre o nosso estado. Sobre as cataratas do Iguaçu, a cultura dos Campos Gerais e até a tradicional Festa do Divino, na Ilha do Mel. Um conto de fadas com traços de fábula, drama e comédia. Atores bem ensaiados e sonoplastia equilibrada davam tom agradável à estória.

Matheus Dias

Serviço: A peça “Porque o mar tanto chora” foi apresentada no 42º Fenata por Paré Grupo de Teatro, na quinta, dia 6, no SESC.

07/11/2014

Falta de preparo para a complexidade pretendida

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‘Urano’ tem intenção de deixar o espectador desconfortável, mas exagera na dose

 

A peça “Urano”, apresentada na Mostra Paralela do 42º Fenata pelo grupo ponta-grossense Parto de Gaia, não pode ter seu enredo sintetizado em poucas palavras, uma vez que não o possui. Ao invés de contar alguma história, os atores espalham-se pelo espaço cênico e proclamam falas sobrepostas umas às outras, todas com sentido extremamente confuso.
“Urano” tem, para o espectador mais esclarecido em teatro, a pretensão de ser uma manifestação de teatro contemporâneo, em que realmente há o uso mais rústico do corpo e da voz e esse recorte das estruturas teatrais clássicas. Mas o que fica evidente é a falta de preparação do grupo para apresentar uma performance com tanta complexidade, além da falta de experiência dos integrantes com atuação. O único ponto forte da performance foi a movimentação de corpo de alguns dos atores, que foi bem conduzida.

As escolhas de marcação de palco também foram pobres; os atores espalham-se por todo o espaço cênico, e o espectador fica sem saber para qual direção olhar ou em quem prestar atenção, uma vez que todos estão falando ao mesmo tempo. Eles também optam pelo uso demasiado de chão, tornando-se quase invisíveis.

10799780_794951230564753_628295286_nFoto: Divulgação
A construção do cenário, a falta de figurinos na parte de cima do corpo e a sonoplastia usada tentam deixar o espectador desconfortável, outra marca do teatro contemporâneo. Porém, no dia da apresentação,essas escolhas acabaram empobrecendo ainda mais a qualidade da peça, uma vez que a estrutura do local deixou o som com má qualidade e deixou o público desejando que o espetáculo acabasse logo.

            Com ares de experimento teatral e não de peça de teatro, “Urano” dá a impressão de ter sido pensado para entreter os integrantes do grupo, e não o público que os estava assistindo.

Gabriela Gambassi

07/11/2014

Um dia nas maravilhas

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Companhia catarinense une clássicos da literatura e projeções digitais

    A Téspis Cia de Teatro, de Itajaí – Santa Catarina apresentou na quinta-feira (06) a peça “Um, Dois, Três, Alice”, no Teatro Marista Pio XII. O espetáculo abriu a Mostra Infantil do 42º Festival Nacional de Teatro, que iniciou dia 05 de outubro (terça-feira). As crianças presentes – em sua maioria estudantes de escolas públicas e particulares de Ponta Grossa – se divertiram com a adaptação dos clássicos de Lewis Carroll, “Alice no país das maravilhas” e “Alice no espelho”.

Durante toda a encenação, percebeu-se o envolvimento da plateia com o que estava sendo representado no palco. Mesmo muitas não sabendo fielmente o que se passa na história do personagem Alice, as crianças conseguiram dialogar firmemente com o enredo apresentado.  O público prendeu-se entre tantas expressões faciais e corporais, tão presentes no desempenho dos atores. Pode-se perceber a presença de diálogo entre os atores apenas em partes indispensáveis da história

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Foto: Danilo Schleder/ Lente Quente

             Por sua vez, a trilha sonora – todas instrumentais – sobrecarregou umpouco o espetáculo. Antes mesmo de iniciar, a música já tocava pelo teatro, o que pode ter incomodado alguns do público. Durante a apresentação ainda, as falas dos atores eram atrapalhadas pelo volume muito alto da trilha.

O que mais chamou atenção do público e críticos presentes foi o uso, por parte da produção, de projeções de vídeo que representaram o ambiente da peça.  A escolha por objetos simplistas, como 4 totens que fizeram parte de toda a encenação, permitia uma liberdade de interpretação e imaginação às crianças.

Nathália Oliveira

07/11/2014

Brasilidade nos palcos do Fenata

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Os Ciclomáticos representam a cultura brasileira em espetáculo

A primeira noite do 42º Festival Nacional de Teatro, o Fenata, teve início na última quarta-feira, 5, com a peça “Casa Grande e Senzala – Manifesto Musical Brasileiro”, da companhia de teatro “Os Ciclomáticos”, do Rio de Janeiro.

O grupo – que já se apresentou em outras edições do festival – foi criado em 1996 e desde então percorre o país com seu trabalho. O espetáculo apresentado neste Fenata tem como temática as diversas culturas existentes em nosso Brasil. A mescla de diversos elementos artísticos como música, interpretação e movimentação corporal trouxeram a mistura única que forma a cultura do país.

Baseado na obra “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, o diretor da Companhia, Ribamar Ribeiro, trabalhou a particularidade de cada um atores em um musical caracterizado por tons de vozes marcantes, sincronia de movimentos e relações coerentes entre gestos, músicas e espírito crítico no contexto histórico do Brasil.

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Foto: Mariele Morski/ Lente Quente

Além de trazer elementos presentes no livro, os personagens deram a interpretação correta tanto em sua fala quanto em sua interpretação corporal. A presença de músicas de valor histórico ajudou na personalização do musical, com traços verdadeiramente miscigenados, grande representação do que forma a cultura brasileira.

 Cenários alterados ao longo da apresentação também permitiram ritmo e entendimento da ideia da mudança no tempo cronológico a que cada cena fez referência. Ainda, a iluminação com cores quentes ambientou e ajudou a formar a “tropicalidade” do nosso país. O público mostrou grande receptividade com a peça e aplaudiu de pé.

Alana Bittencourt Silva

06/11/2014

De bom tamanho

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Apesar de simples, o ginásio municipal cumpre sua função no cenário esportivo da cidade

O Ginásio de Esportes Oscar Pereira, próprio para a prática do futsal, é o principal centro de desportos indoor (fechado) de Ponta Grossa. Localizado no bairro de Órfãs, é a sede do Operário/Keima, clube de futsal fundado em 2011 que participa do Campeonato Paranaense de Futsal Série Ouro, o nível mais alto da esfera regional do esporte.
O ginásio também funciona como espaço para outras atividades recreativas, como o handebol e o tênis de mesa, e recebe jogos de eventos escolares municipais e regionais, como os JEM (Jogos Estudantis Municipais). Tanto por fora como por dentro, o ginásio não possui características distintas, a fachada é relativamente antiquada e o acesso é realizado de forma comum, com possibilidade de filas em eventos de maior demanda. A lanchonete interna têm preços comuns para um recinto esportivo, mas com pouca variedade.

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Foto: Clebert Gustavo/ARede

A capacidade do Oscar Pereira é estimada em 3.500 espectadores, espaço suficiente para receber os cerca de 500 torcedores por partida do Operário/Keima e outros eventos que são realizados ali. Ainda divide espaço com outros dois ginásios municipais, o Zukão e o Borell du Vernay, este último utilizado primariamente para jogos de basquete. No local ainda está sendo construído um quarto local de esportes indoor, a Arena Multiuso Ponta Grossa, que está paralisada há dois anos, com irregularidades na obra.
Bem preservado e de fácil acesso, o Oscar Pereira é, para todas as finalidades, um ginásio comum, oferecendo o mínimo de conforto ao espectador e, assim, tornando-se boa opção de lazer individual, com amigos ou até mesmo família. Para uma cidade sem muita tradição em esportes de quadra, está de bom tamanho, tanto na capacidade de público quanto na imponência e utilidade.

Felipe Deliberaes

Serviço:

O Oscar Pereira fica na avenida Balduíno Taques, nº1717, no bairro Órfãs. O preço do ingresso para uma partida do Operário/Keima na temporada de 2014 foi de R$10,00, com a opção de meia entrada.

06/11/2014

Aconchegante como uma casa deve ser

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A página da neta da D. Edite traz simplicidade e familiaridade ao mundo da decoração de interiores

O interesse por decoração é popular entre os brasileiros que sempre tiveram a preocupação de viver e receber bem. O blog “A Casa Que Minha Vó Queria” é direcionado ao público crescente que procura formas baratas, simples e criativas de mudar o ambiente em que vivem para torná-lo mais agradável e funcional.

Online há mais de três anos, a página é escrita por Ana Medeiros e recentemente passou a contar com a colaboração de seu marido, Leonardo Climaco, para posts periódicos. O layout em tons pasteis dão destaque ao slogan do blog e as imagens super coloridas utilizadas pela autora em seus posts que vão de dicas de organização até inspirações para decoração de diversos ambientes.

Seguindo a tendência mundial do “faça você mesmo”, A Casa Que Minha Vó Queria se destaca dentre os demais blogs pela grande quantidade de tutoriais detalhados de decoração completa de ambientes, um exemplo é a série de posts sobre a reforma da casa recém comprada por Ana e sua família, onde ela relata desde escolha de cores das paredes até móveis planejados e construídos pelo marido.

O texto se aproxima da linguagem falada, permitindo o uso de várias expressões distantes da norma culta, o que complementa a aura aconchegante e amigável que todo o blog transmite. O blog teve um crescimento significativo no último ano, e possui, hoje, mais de cem mil leitores e diversas parcerias com empresas relacionadas ao universo da decoração.

Mariana Fraga

Serviço:

Home

//www.acasaqueaminhavoqueria.com/

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28/10/2014

Doçura e tradição italianas criam receitas cobiçadas

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Mais do que os bolos, são os sentimentos que fazem de “Cake Boss” um sucesso de público

Um confeiteiro italiano que comanda um negócio ao lado de sua numerosa família faz bolos com formatos e enfeites de cair o queixo. Essa é a fórmula básica de todos os episódios do reality show “Cake Boss”, que acompanha o dia a dia da padaria Carlos’ Bakery, na cidade americana de Hoboken.

O astro do programa é Buddy Valastro, o único filho homem de uma família ítalo-americana. Ele herdou do pai a padaria e transformou-a em um enorme negócio, com franquias em diversos estados. Dividindo a tela com Buddy, estão principalmente suas irmãs e cunhados, além de alguns funcionários ilustres da Carlos’ Bakery.

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Além de fazer bolos para a venda, a Carlos’ Bakery aceita encomendas de bolos de todo o tipo, como um bolo em forma de sistema solar ou que brilhe na luz negra. Os episódios do programa mostram como esses bolos mais difíceis são feitos, os desafios tanto de culinária como de engenharia que Buddy e seus funcionários precisam enfrentar a cada semana. Mas outro ponto do programa que chama muita atenção do público são os acontecimentos da família Valastro.

O programa é essencialmente sobre culinária, e realmente dá algumas dicas valiosas de como se enfeitar bolos, mas esse lado humano é o que mais faz sucesso entre os fãs do programa. Não à toa, Cake Boss já teve episódios em que a ‘trama’ principal mal envolvia a confecção de bolos, sendo o mais memorável quando a mãe de Buddy é diagnosticada com esclerose múltipla e a equipe do programa capta as reações dos membros da família a respeito. Cake Boss também tem os seus lados cômicos; as peças que os funcionários da confeitaria pregam um no outro, em geral encabeçados por Buddy, são sempre muito criativas e engraçadas.

Gabriela Gambassi

Serviço:

no Brasil, o programa passa pelo canal de TV paga Discovery Home & Health. Os episódios inéditos vão as ar às terças-feiras, às 8h15.